segunda-feira, julho 18, 2011

Auto-Avaliação da Escola e Desenvolvimento Institucional: contra capa da obra

A preocupação dos Estados com a qualidade da escola tem adquirido uma centralidade crescente, não apenas como factor de determinação da eficácia geral dos sistemas educativos, mas também porque ela surge ligada às políticas de coesão social e igualdade de oportunidades.



A justificar esta orientação, as mudanças globais e aceleradas que marcam a sociedade actual colocam a escola no centro do debate educacional como agente importante na formulação de respostas ajustadas a uma realidade em constante mutação. Todavia, as escolas enfrentam problemas de origem endógena e exógena, sendo que um deles se relaciona com a sua (in)capacidade de aprender continuadamente com as suas práticas quotidianas, experiências e projectos levados a efeito.



Esta situação levanta questões relativas à inteligência (uma metáfora) das escolas enquanto instituições encarregues de assegurar os processos de ensino e de aprendizagem dos alunos. Baseada nestas preocupações, esta obra analisa a realidade de uma escola secundária urbana que empreendeu um processo de auto-avaliação sistemático, desde o início do século XXI (ano 2000), com a finalidade de reflectir sobre o seu funcionamento e encontrar soluções para alguns dos problemas assinalados no seu Projecto Educativo e Projecto Curricular de Escola.


Os resultados alcançados apontaram para a existência de muitas lógicas de acção organizacional que emergiram da realização da auto-avaliação, que a avaliação se repercutiu em mudanças em vários domínios do funcionamento da escola e que há dificuldades na institucionalização do processo de auto-avaliação no universo da escola, embora ela seja considerada uma via segura para o desenvolvimento institucional.


Esta obra assume um carácter universal, servindo-se de suporte aos agentes educativos, pais, encarregados de educação, gestores das escolas, professores, alunos, investigadores e leigos porque a preocupação com a melhoria da escola não deve ser responsabilidade exclusiva de alguns, mas sim um dever de todos.

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