No Princípio Era a Educação...

Para marcar a diferença, o professor de economia, devia, quanto a mim, desafiar e patrocinar (publicamente) a criação de um consenso alargado no sentido de aumentar com soluções sérias a qualificação dos portugueses. Para esse efeito, a elaboração de uma estratégia consertada e de longo prazo – 20 anos – com metas quantificadas e avaliação regular, seria uma proposta sensata e pertinente.
Num país com ausência de hábito de planeamento, o caminho aconselhável é aprender com os mais experientes e corajosos. Um exemplo humilde de educação comparada é a Irlanda. Este investiu de forma inteligente na Educação, nas três últimas décadas e só agora está a ver os louros, ou seja, o retorno do investimento. Por esta razão, tem recebido elogios merecidos; e foi, de resto, um dos países (da união europeia) que melhor soube canalizar os rechonchudos fundos comunitários. Na mó de baixo está Portugal: as reformas (remendos) obedecem a lógicas eleitoralista: tapa buracos; o diagnóstico é (re)conhecido, mas a cura sempre adiada; gosta de fazer parte do problema e não da solução; prefere reinventar constantemente a roda, enquanto a carcaça continua a merecer arranjo.
Dizia um sábio Chinês a 3000 anos a.c: se planeares por um ano, semeia trigo; se planeares por dez anos, planta árvores; se planeares por uma vida, forma e educa as pessoas. Essa frase continua actual e, por isso, o caminho para o desenvolvimento foi ontem, hoje e sempre – a Educação. No princípio não era o discurso…era a educação.
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