quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Em Nome de S. Valentim

O amor não é eterno mas deve ser infinito enquanto dura,
Vinícius de morais
No dia que as caras metades festejam o dia que lhes é dedicado, soube pela TSF que “elas” “recusam” prendas íntimas em tons avermelhados, dado que estão fora de moda e, por isso, o preto é a alternativa forçada. “Eles”, pelo contrário, gostam de receber perfumes. Em relação às actividades a dois propícias para o presente dia, uma investigadora espanhola, especialista em relacionamentos, aponta para acções emocionalmente fortes, ou seja, com adrenalina: um concerto, um filme, ou então, um jogo de sedução (com preservas) entre quatro paredes. De fora ficou o jantar a dois, à luz das velas. Sinal dos tempos?!
Para os que se sintam tristes por estes dias, que no lugar do Cupido ficou a Espada, aconselha-os, vivamente, a irem rapidamente à uma livraria comprar dois livros: As Palavras Que Nunca Te Direi, de Nicolas Park e Amar Depois de Amar-te, de Fátima Lopes. Ambos ajudam a ultrapassar a perda e a descobrir novos motivos para festejar o dia 14 de Fevereiro.
Desejo longa vida a todos quantos sintam prazer de acordar amanhã e dizer que o dia de hoje valeu a pena, mas que sabem que têm mais 364 dias por ano para (com)provarem o seu afecto ao seu mais que tudo. Às vezes é bom aproveitar estas alturas para analisarmos a sabedoria contida nas palavras do poeta brasileiro, Vinícius de Morais: o amor não é eterno mas deve ser infinito enquanto dura.