Obama à Caminho da Casa Brança
No dia em que os negros fazem história (em Hollywood) vale a pena dizer que é este o nosso mundo.
José Alberto Carvalho, RTP.
A frase de abertura deste texto foi proferida no fecho do telejornal da rpt, decorria o ano 2002, altura em que, pela primeira vez na história, a academia americana premiou, com estatueta doirada, dois negros – Denzil Washington e Halle Berry – na categoria de melhores actores. Passado estes anos, a frase perdeu, para uns, a actualidade, mas, para muitos afro-apaixonados, ela soa com um desafio contínuo à “raça” africana: de superar as expectativas de quem nos olha com esguio, provando-lhes que somos capazes de inverter a história e cantar um fado mais alegre. Neste sentido o trabalho árduo conjugado com o sentido de oportunidade e estratégia consertada pode servir-nos como eixos estruturantes.
A invocação dessa frase veio à ribalta este fim-de-semana quando soube da notícia que Barack Obama, afro-americano, filho de um economista Queniano e de uma americana do Kansas,

Como “não há fome sem fartura”, do lado Republicano, a também afro-americana, Condoleezza Rice é tida como provável candidata. Contudo, apesar de inteligente, experiente, carismática, motivada e com espírito de liderança, etc., à partida apresenta um

Concluindo, fazer futurologia em política condena à partida o seu autor: um ano em política é uma eternidade, diz Marcelo Rebelo de Sousa. Porém, cá estaremos, certamente, para no mínimo observarmos um negro e uma negra (?) numa luta renhida para cantarem um fado mais alegre e afro para américa e para o nosso mundo.
Etiquetas: Orgulho Negro
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home