segunda-feira, abril 09, 2007

Morte Anunciada da UNI

O ministro português da Ciência, Ensino Superior e Tecnologia, Doutor Mariano Gago, acaba de anunciar a decisão (provisária) de encerar compulsivamente a Universidade Independente (UNI). O ministro fundamenta a sua decisão nos relatórios das auditórias feitas à universidade privada - que funciona com o aval do Estado - que apontou sinais claros de degração pegagógica [Ler notícia]. Recorda-se que a UNI tem estado, neste último ano, debaixo do fogo cruzado de várias investigações, sobretudo, do foro criminal que culminou, recentimente, com a prisão preventiva de dois dos seus administradores. Recai sobre eles, acusações de lavagem de dinheiro, gestão danosa, falsificações de documentos (entenda-se atribuições de diplomas em condições dúbias).
Na UNI estudam cerca de 2000 alunos e uma percentagem signficativa destes, pertence aos Países Africanos de Lingua Oficial Portuguesa (PALOP´s).
Esta notícia já esperada, surge numa altura em que, por coincidência (??), o processo de equivalência e a consequente atribuição, em 1996, do diploma, em engenharia civil, ao cidadão José Sócrates, actualmente, primeiro ministro português é tema de conversa provinciana e manobras políticas. A este respeito, a sic notícias vai fazer, amanhã, terca feira, às 22h30, um programa sobre a licenciatura do primeiro ministro, em engenharia civil, anticipando-se a ida deste, na quarta feira, à RPT1, onde fará um balanço dos dois anos do seu governo.
Enquanto o país aguardava o desenvolvimento do caso UNI e da quebra do silêncio de Sócrates, nesta tarde, Luis Miranda Correia, um conceituado investigador na área da Educação Especial, numa carta aberta derigida à ministra de educação, Maria de Lurdes Rogrigues, acusa esta governante de estar a ignorar cerca de 70 mil alunos com Necessidades Educativas Especiais. Invocando David Rodrigues - o coordenador do Fórum de Estudos de Educação Inclusiva (FEEI) que reúne 18 instituições de ensino superior - o académico salienta que a política actual levada a cabo pelo Ministério da Educação (ME), no âmbito do NEE, "contraria todo o conhecimento nesta matéria e [os] documentos internacionais" [Ler mais]

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