sábado, março 11, 2006

Adeus, Teixeira de Sousa

Foi com enorme pesar que tomei conhecimento, pela comunicação social, da morte do escritor Cabo-verdiano, Henrique Teixeira de Sousa. Da sua vasta obra publicada recordo-me, particularmente, da colectânea de contos Contra Mar e Vento, onde a estória do "Dragão e Eu" e do "Barilhinho de Azeite" me mostrou, no caso da primeira, o valor da amizade e, na segunda, como a vida é, por vezes, injusta mesmo para aqueles que sofrem da injustiça.
Teixeira de Sousa, encontra-se, na minha opinião, entre os maiores nomes da literatura cabo-verdiana. A seu lado está Baltazar Lopes, autor de Chiquinho e Manuel Lopes, autor de Chuva Braba. Os três contribuíram significativamente para a conservação do imaginário colectivo do povo Caboverdiano. O mar, a chuva, a saudade, foram os temas tratados com virtuosismo por estes três cultivadores das letras. Aliás, o que não podia deixar de ser, já que são estas as palavras que melhor definem o povo caboverdiano.

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1 Comments:

At sábado, 11 março, 2006, Anonymous Anónimo said...

Pois é, meu caro amigo.
Chamemos-lhe da perda de uma pérola da literatura cabo-verdiana.
Abraços

 

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