sexta-feira, junho 18, 2010

Do campo para as letras,

O facto de o homem ter sido filho de gente humilde, de camponeses sem terra, e, ainda assim, ter singrado na vida já é, de per si, um motivo de orgulho para todos quanto acreditam que a educação abre portas e gera oportunidades antes imagináveis.

O autor vive exclusivamente do trabalhão literário desde 1976 o que prova que a sua escrita é tida e achada pelos leitores.

Quem ganha um Nobel é porque, na verdade, tem talento pelo menos aos olhos dos críticos literários. Na verdade, não sou um fã do estilo da escrita do grande Saramago mas prefiro outros vultos da escrita portuguesa. Contudo, Saramago é fascinante e controverso como prova última disto está Caim.

Estava na biblioteca pública de South Kensinton, em Londres, a folhear 1001 Livros para Ler antes de Morrer e, curiosamente, encontrei vários livros do autor no meio de grandes clássicos da literatura mundial o que, em muito, engrandece a língua portuguesa.

Como Lusófono farei um esforço para ler os livros do Saramago como sinal de reverência dado que decididamente é dos melhores escritores portugueses de sempre ao lado de Pessoa, Eça de Queiroz e Miguel Torga.

Que a terra lhe seja leve.

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