Educação para os Media: 25 anos da Declaração de Grunwald
Nos dias que correm, a dependência televisiva (agora dos ecrãs gigantes e LCD) tende a agravar, ao mesmo tempo que o florescimento dos ditos self-media, segundo Marchal McLuhan, ou seja, os videojogos portáteis; os note-books, os leitores de música, mp3, mp4; telemóveis; Ipods se tornem, progressivamente, motivos acrescidos de preocupação para pais e educadores. Perante a apresentação de (re) invenções quase diárias de novas ferramentas de informação, diversão e lazer, importa repensar a forma como olhamos e convivemos com os media. Segundo Manuel Pinto, nesta época, “a informação cresceu exponencialmente, mas não se promoveu a capacidade de a procurar, nela navegar de forma inteligente e útil, de a avaliar e verificar” (In a Página da Educação, Ano XVI, nº162, p.2). A verdadeira educação para os media, começa na preocupação manifesta pelo professor da Universidade do Minho, onde a contextualização e uso da informação merecem, da nossa parte, uma prioridade acrescida.
Ao nível da escola e das nossas casas, assiste-se a tendência, cada vez maior, de as transformar em verdadeiros centros hi-tech. Porém, a questão central, ou seja, a forma como as novas tecnologias são ou devem ser aproveitadas tem sido desprezada ou raramente tema de análise, discussão e de estudo.
O Edukamedia (educação para os media), ciente das razões que esteve na sua génese, procurou com este texto contribuir para que a memória deste dia não vá “para águas de bacalhau”.